
Segundo ela, desde que foi lançado, há dois anos, o programa
concedeu mais de 53 mil bolsas a estudantes brasileiros. Desses, 14 mil
concluíram seus estudos no exterior, pelo período de um ano, e estão
retornando ao Brasil.
A presidenta ressaltou que além de "marcar para sempre a vida desses
jovens", o Ciência sem Fronteiras vai contribuir para o desenvolvimento
da indústria, da economia e da pesquisa no país. "Quando esses jovens
voltam às universidades no Brasil trazem novas ideias e experiências e,
assim, agregam contribuição para a modernização do ensino e da pesquisa
aqui", disse a presidenta, ao lembrar que a meta é oferecer 101 mil
bolsas de estudo em quatro anos.
Dilma destacou que as bolsas concedidas são em áreas ligadas ao
desenvolvimento científico, tecnológico, e à inovação, como engenharia,
medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências
agrárias, entre outras. Os jovens estudam por um ano em universidades e
institutos de pesquisa de alta qualidade no exterior e podem fazer
estágio em alguns dos principais laboratórios e empresas do mundo.
Ela ressaltou que o principal critério de seleção do Ciência sem
Fronteiras é o mérito do estudante. Para participar, é preciso ter
feito, pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e
ter um bom desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil. O
governo paga todos os custos do estudante no exterior, incluindo a
mensalidade da universidade, o alojamento e a alimentação.
Os principais países de destino dos estudantes do Ciência sem
Fronteiras são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e
Coreia do Sul. Para facilitar o aprendizado, o governo brasileiro
oferece um curso de línguas de até seis meses no país de destino.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário