O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira, 3, uma nova
modalidade de cursos de mestrado profissional no programa Ciência sem
Fronteiras, que concede bolsas a estudantes universitários brasileiros
em instituições de outros países. Ao contrário do mestrado acadêmico,
trata-se de uma formação voltada para o mercado de trabalho. Ao falar
sobre essa nova modalidade de curso, o ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, também anunciou para o próximo dia 14 o lançamento de um novo edital do programa, com bolsas para 19 países.
Os cursos de mestrado profissional têm a duração de um a dois anos e
se diferenciam por ser uma qualificação mais específica e voltada ao
mercado de trabalho, ao contrário do mestrado acadêmico. Conforme o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, “este curso não é voltado para
a formação acadêmica, e sim para quem pretende depois fazer doutorado. É
uma educação voltada para a vida profissional", explicou.
Serão oferecidas mil vagas em 2014 em instituições nos Estados
Unidos. A publicação do edital está prevista para novembro deste ano e
os bolsistas chegarão às faculdades escolhidas no segundo semestre do
ano que vem, quando começa o ano letivo norte-americano. As áreas
contempladas são engenharias e demais áreas tecnológicas, computação e
tecnologia da informação, tecnologia aeroespacial, petróleo, gás, carvão
mineral, energia, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais.
Edital – Para o novo edital do Ciência sem
Fronteiras, a ser lançado no dia 14 de outubro, estarão disponíveis
vagas em 19 países. São eles: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica,
Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia,
França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Reino
Unido e Suécia.
De julho de 2011 a setembro de 2013, o Governo Federal já concedeu
53.552 bolsas de estudos para o Ciência sem Fronteiras, programa que
busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência
e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio
do intercâmbio e da mobilidade internacional.
A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação, por meio de suas respectivas
instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes) –, e secretarias de Educação Superior e
de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.
Saiba mais sobre o Ciência sem Fronteiras
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